9 de outubro de 2010

Dexter: Hello, Bandit (5x02)

Podemos dizer que a memória de Rita e o que ela representou para a série serão honrados nessa temporada. “Hello, Bandit” mostra bem o porquê, é um tapa na cara dos céticos que acreditavam que por causa da morte de sua mulher, causada por desleixo e húbris, Dexter iria abandonar seu trabalho noturno como serial killer. Chip Johanssen foi brilhante em ir na direção oposta ao esperado.

Depois de uma estréia que se concentrou totalmente no luto de Dexter, "Hello Bandit" não decepcionou quanto a ação e suspense, e ainda nos apresentou a Boyd Fowler, o assustador e convincente serial killer caipira interpretado brilhantemente por Shawn Hatosy. É seguro assumir que esse coletor animal irá o dark passenger de Dex acordar, e com uma sede monstruosa.

Foi ótimo ver que o analista de sangue tentando ser um pai exemplar depois de todo o inferno. Ele tentou ser um bom pai de Astor e Cody, mas eles já não são mais responsabilidade sua. (Chato. Isso daria um ótimo cliffhanger.) O enredo com os filhos de Rita foi resolvido muito de rapidamente, poderia ter sido utilizado por mais alguns episódios. Talvez isso acontecesse se a série tivesse uma temporada com 22 episódios, mas como são produzidos apenas 12, os redatores devem ter optado por matar logo essa questão.

O que realmente interessou em “Hello, Bandit” é a busca de Quinn, parceiro de Deb, por Kyle Butler, um dos inúmeros alter-egos de Dexter. Ele não deve demorar muito a juntar os pedaços e descobrir quem é Kyle Butler, embora tenha sido um pouco forçado o detetive ter juntados os retratos falados feitos pela família do Trinty Killer para formar o rosto do suspeito, ainda mais quando vem de um policial preguiçoso, que rouba dinheiro das cenas de crimes (Sabe-se lá mais quantas coisas ele não faz abusando do distintivo), e que não é lá muito inteligente. Agora, se Quinn descobrir a verdade sobre Dexter, será que ele ter coragem de contar a Debra sobre as atividades noturnas do irmão dela? Será que o policial terá coragem de peitar um serial killer, mesmo tendo o “rabo preso” com ele? (Eu acredito que não, porque o Quinn sempre me pareceu meio medroso)

O caso Santa Muerte parece promissor. A introdução de April Lee Hernadez, como a oficial Cira, foi ótima, lembra bastante o Doakes antes de ficar repetitivo: Teimosa, perspicaz e honesta. Tomara que a LaGuerta promova a Cira para divisão de homicídio, é certeza que ela e a Debra fariam uma dupla e tanto.

LaGuerta e Batista - Melhor não comentar muito, porque a história da conta secreta dela no banco foi só para encher lingüiça. Chip não tinha o que colocar, e inventou essa. Quer usar o casal? Tudo bem, mas inventa um plot decente. O da temporada passada, dos dois tentando esconder o romance deles, foi bem abordado e não ficou cansativo.

Debra e Quinn. – Prefiro não abordar para não entrar em questão de ship.

Cenas Memoráveis:

- Qualquer cena Envolvendo Dexter e Harry.

- Dexter intrigado com a mancha de sangue no caminhão da mudança e indo com o filho, Harrison, ir ver se era de sangue humano.

- A “historinha” que Dexter conta ao filho.

- Dexter encontrando com Astor e Cody no banheiro onde Rita foi assassinada

- A despedida de Dexter, Astor e Cody.

- Debra e Cira na segunda cena de crime do caso Santa Muerte.

P.S.: Realmente espero que Astor e Cody voltem. O show perde muita carga dramática sem Christina Robinson e Preston Bailey.

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