18 de maio de 2011

Glee: 2x13 a 2x21

Semana que vem é a season finale de Glee, e já inicio aqui pedindo desculpas pela enorme demora em fazer as reviews. Mas aqui estamos!

Ou vocês acharam que tinham se livrado de mim?

Bem, sem mais delongas, vamos aos episódios.



 
2x13 - Comeback

Há quem diga que gostou desse episódio, como a volta dos momentos bons na série – como o nome parece sugerir – e acho que foi a proposta da direção, mas isso não vem ao caso e provavelmente nunca será confirmado. Mas toda aquela aleatoriedade venenosa ainda está presente nos episódios, ao que parece.

Com essas duas músicas de Justin Bieber, que de certa forma não adicionaram realmente nada de único no episódio, serviram apenas para firmar Comeback como mais um daqueles “episódios patrocinados”, em que os personagens ficam falando coisas boas do artista de um jeito que nunca, NUNCA aconteceria na vida real.

E a volta real parece ter sido dos clichês. Adolescentes que mudam de humor a cada minuto, mais parecendo aqueles desenhos animados sem pretensão de enredo, em que cada episódio conta uma história desvinculada do todo. A Quinn não parece ela mesma. E a Sue, sim, talvez. Mas ninguém – repito, NINGUÉM – consegue ficar com o coração tão duro a ponto de não reconsiderar a situação à qual se submeteu quando foi à experiência com as crianças. Achei que foi um episódio mal produzido na questão das cenas, com a montagem e a parca direção de fotografia. As coisas pareceram acontecer atropeladas e inverossímeis. Que pena.

Uma última consideração: O Will dizer que superou a Emma?

2x14 – Blame It On The Alcohol

Ao contrário do 2x13, achei esse fantástico, perfeito. Um humor de qualidade que eu não via há muito tempo. O humor dos personagens foi bem explicado, as tiradas foram perfeitas em cada momento... Simplesmente não vi problemas nesse episódio – ao contrário do outro. O que faltou de produção no 2x13, sobrou no 2x14. O melhor de tudo é que um assunto tão pesado como o álcool ficou bem explicado na série, e parece cada vez melhor. Tudo bem que ficou um pouco estranho o Will mandando aquelas coisas pra Emma, já que ele disse que tinha superado ela, não é? Mas enfim. As músicas, talvez pelo nível de álcool no sangue dos alunos, pareceram meio estranhas, mas isso a gente fala na hora de comentar música por música.

O final foi um tanto previsível, a partir da parte em que a Brittany vomita a mistura da Rachel... na Rachel. E o Figgins elogiando, mesmo depois do medo de dar bronca em todo mundo. Ah, sabia que isso não ia acontecer!

2x15 - Sexy

Olha... Tudo bem que o episódio surgiu de um jeito bastante forçado e deveras atropelado, mas a volta da personagem Holly Holliday deu um ar interessante ao episódio. Ela foi precursora de várias reviravoltas importantes, como a questão do relacionamento de Will e Emma, ou de Brittany & Santana. As execuções das músicas também renderam momentos de emoção e animação. Sem contar as participações de Kurt e Blaine, que também tiveram uma bela contribuição para a questão da família e o apoio ao jovem homossexual.

2x16 – Original Song

Momento das Regionais. Músicas fantásticas – e outras nem tão boas assim – criadas especialmente para o seriado foram as estrelas desse episódio. E achei legal, já que a questão era inserir um material novo na série... Ele não poderia ser simplesmente lançado e tratado superficialmente. O único erro realmente que vi no episódio foi Kurt falando que iriam fazer um mashup com músicas da Pink, sendo que só executaram Raise Youg Glass, normalmente. Quanto a ships, não tenho questões a levantar, realmente. De qualquer forma, desde o 2x15 estou gostando muito do jeito com o qual estão tratando o conflituoso relacionamento entre o triângulo Artie, Brittany e Santana.

 
2x17 – A Night of Neglect

Holly aparecendo mais uma vez, episódio dividido entre os alunos e os professores. É assim que eu gosto.

De certa forma, esse episódio teve muita informação, mas que foi muito bem dosada com a qualidade do aproveitamento de cada segundo. Vimos uma liga do mal ser criada por Sue e composta pelos “vilões” da série, vimos um enredo de certa forma “forçado” com a questão do decatlo, presenciamos a reaproximação de Will e Emma após Carl tê-la abandonado... Muitas, muitas coisas. A volta de Sunshine Corazón para mais uma aparição relâmpago, os “trollls” do McKinley agindo diferentemente a cada segundo, e no final o Sandy bancando a viagem deles. Aquilo foi meio esquisito – embora as cenas do decatlo tenham me divertido muito. A despedida de Holly também foi emocionante... Mas, como sempre tenho esperanças, espero que ela volte. Achei legal o personagem dela.

PS: Adorei a música que a Tina cantou.

2x18 – Born This Way

Mais um episódio onde Lady Gaga dita algumas regrinhas. Nada contra ela – e ainda bem que o episódio não foi transformado em um tributo a ela – até porque, senão, não teríamos momentos majestosos como o dueto-mashup entre Rachel e Quinn, que eu realmente apreciei. Quinn essa que, pelo que ficamos sabendo no episódio, na verdade tem Lucy como primeiro nome. Achei a montagem até engraçada, mas a reviravolta que a foto fez na campanha de Lauren foi a melhor coisa – que serviu até para estreitar a amizade das duas, olha que ótimo!

Bom, Kurt voltou ao McKinley! E toda aquela questão do bullying? Bem, Karofsky aliou-se a Santana para que ambos não tenham mais tantos problemas de aceitação quanto à sua sexualidade, e isso de certa forma será bom para Hummel. Algumas coisas ficaram estranhas no episódio, como: o Blaine cantar uma música, abraçar o Kurt e... ir embora. Foi estranho. Outra coisa foi a Santana não participar da execução da música. Foi algo, sei lá, meio confuso.

Mas a melhor parte ficou mesmo com o aparente início de recuperação da Emma: nossa, quantas pessoas estavam esperando esse momento, em que ela iniciaria seu tratamento em relação a seu transtorno!  Auto-aceitação, reconhecimento dos problemas... Tudo isso refletido muito bem na última música. Parabéns à direção de Glee por esse episódio.

2x19 - Rumours

Criatividade à solta! Glee realmente surpreendeu com um episódio que usou apenas músicas de um só álbum, e ainda por cima, de uma forma que fez a letra fazer sentido com o contexto – como sempre acontece nesses casos especiais. Mas, não sei... Os “rumores” do episódios foram um tanto confusos, e a questão de fofoca, rumor e tal foi tão explorada em cada segundo que fez a situação virar algo improvável – NUNCA em um período tão curto de tempo iriam acontecer tantos exemplos de rumor como aconteceu no 2x19. Questões sobre relacionamento, traição, sexualidade, fofocas e boatos destrutivos... Que, no final das contas, foram apenas para causar instabilidade e desconforto. Se bem que Will parece realmente balançado com a ideia de ir para Broadway – e se depender da própria Emma ele vai mesmo. Tudo bem que ela está demonstrando que pensa no bem dele mais do que no bem que ele faz aos outros, mas mesmo assim... É loucura dela propor isso agora para ele, depois de tanta luta com os alunos do Glee para chegarem à possibilidade de ir para as Nacionais... E a questão do Sam, também. Foi legal da parte do Glee ajuda-lo, e, por mais que talvez antes eu achasse, dessa vez não vi a ação de pedir para ele não sair do Glee como algo egoísta, até porque agora eles tinham o número mínimo de participantes mesmo sem ele, eu vi como um jeito de não deixa-lo abandonar algo que ele gosta. Para completar, a música do final foi fantástica.

 
2x20 – Prom Queen

Gostei de todo o desenrolar da história. Tanta coisa acontecendo... É o típico episódio de baile. Todo mundo fazendo campanha para ir acompanhado ao baile – e gente querendo desistir antes de tentar, como a Mercedes – e enfrentando os próprios medos sobre as opções amorosas ao escolher com quem ir.

Essa história de contratar a banda... Não sei como tratar isso. É aquele gancho forçado que fazem para justificar o Glee cantando no baile, mas não sei outro jeito de fazer isso. Eles realmente estão perto das Nacionais, e uma distração como essa poderia ser fatal. Acho que realmente o único motivo plausível é o do dinheiro mesmo.

Karofsky chorando foi um tipo de redenção de personagem que eu não via há muito tempo: Dave é um vilão que não dá mais motivos para ser odiado, e em uma cena consegue fazer tudo o que passou ser esquecido – até mesmo para Kurt. Espero que ele continue assim até o fim (o que duvido muito, se depender do nosso querido diretor Ryan Murphy). Ah, não posso esquecer-me de agradecer à Santana por isso, mesmo que ela tivesse interesses por trás.

Jesse aparecendo de novo: eita. Foi algo de supetão, mas gostei. Pode dar uma balançada nesse final de temporada. E, a propósito, uma escolha de música acapella para simbolizar o momento foi fantástica – menos os contrarregras fazendo voz de fundo de uma hora pra outra. Mas enfim, a personalidade dele não parece ter mudado e estou com medo do que virá a seguir.

O momento do baile: muitas emoções. No geral, foi uma série de acontecimentos que não focaram em um só casal – que bom, adorei isso – que foi desde o olhar triste de Rachel para Finn na execução de Jar Of Hearts, a dança de Sam e Mercedes, a vontade de Artie de reconquistar Brittany e dançar com ela, a hora da divulgação do Rei e da Rainha do Baile... E suas repercussões emocionais. Eu imaginei realmente que Kurt faria aquilo, e também suspeitei que Britt fosse consolar Santana, mas o que achei legal mesmo foi a conversa entre Lucy Quinn (tô falando assim pra me acostumar a chamá-la pelo nome certo) e Rachel. No final das contas, quase tudo ficou bem. Quero ver é como vão estar as emoções dessa galera no dia das Nacionais.

2x21 - Funeral

Emoção.

Não sei o que dizer além disso.

É claro que houve partes engraçadas – aliás, eu agradeço por isso, seria insuportável passar por quarenta minutos de pura angústia. Mas... Tudo muito bom.

A uma semana para as nacionais, imaginei que toda sorte de coisas pudesse acontecer. Sue parece ter, mais uma vez, se rendido ao lado branco da força, mas como já havíamos visto coisa parecida antes, não vou garantir que algo realmente vá mudar. E... Se eu não soubesse que Jesse é um personagem esporádico, e está ali só por alguns episódios, poderia apostar que ele seria o novo vilão.

Mas voltemos à emoção: Emma e Will voltando a ter uma comunicação melhor – embora nesse episódio eu não tenha gostado da maneira como Will tratou Terri e Becky, ainda torço praquele cabeça de gel se acertar com a ruiva – e Emma chorando sozinha depois de encorajar Will a perseguir seu sonho... Foi algo muito interessante.

Agora, antes de falarmos da Sue, vamos aos alunos do Glee: tivemos um gostinho de primeira temporada nas cenas de ciúme entre os protagonistas da parada: Finn e Rachel, Finn e Quinn, Rachel e Jesse... As coisas pulavam e caíam o tempo todo na linha cronológica do episódio, tendo o seu final mais tenso do que o esperado: Finn largou Quinn, e quando foi atrás de Rachel ela estava com Jesse. Algo difícil de lidar, e logo agora com o final da temporada se aproximando.

Quanto às músicas: metade do episódio dedicado às audições inúteis, porém belas. A última música, a única não usada nas audições, foi fantástica. Dentro de um funeral, aposto que foi difícil segurar os aplausos. Toda a cena foi emocionante: Sue demonstrando amizade com Will, o local decorado, os vídeos com Sue e Jean... Tudo fantástico. E não é que amoleceu até mesmo o coração da Sue para o que estava fazendo com Will?

Vamos lá. Semana que vem é o episódio 22. O último dessa temporada. Esperemos...

Nenhum comentário:

Postar um comentário