Bem... Tenho que admitir que não entendi muito o caso de hoje. Pareceu-me que foi apenas um pretexto para reintroduzir a presença da Wallowski, o que prejudicou o desenvolvimento do que poderia ser um belo caso. Em detrimento do episódio anterior, que desenvolveu a história de Veronica de uma maneira sublime, dessa vez o enredo na solução do caso foi fraco. E, infelizmente, nem as histórias paralelas conseguiram segurar as pontas.
Lie To Me parece que está nessa: um episódio bom, outro ruim. Um episódio clichê, outro inovador. Em relação às temporadas passadas, na minha opinião, está bastante inferior. E, olhem só, para fazer uma review decente eu tenho que recorrer a comentários sobre a série no geral, porque o episódio foi tão destituído de conteúdos marcantes que ficamos nessa de enrolar para não pensarem que estamos com preguiça. Infelizmente. O problema nem é a “qualidade” dos episódios. É que, se não agirem logo, a série corre riscos de corte e será tarde demais para que a direção inove no roteiro ou melhore os textos.
Pontos fortes:
- O pulso firme de Emily para o pai, que teima em não terminar o tal livro que ele é obrigado a fazer;
- A maneira com a qual os membros do Lightman Group dialogam. Eu acho impressionante – e chego a achar que é proposital – o fato de que todas as conversas tendem para um lado shipper (em que os fãs torcem para o relacionamento dos personagens por algum motivo dado pela série).
Pontos fracos:
- A relação súbita e sem explicação entre Ria e o cara que roubou a câmera. Eles pareciam se conhecer, sem que nada aconteceu antes para explicar;
- A resolução do caso. Teddy foi acusado sem deixar claro, para quem assistia ao episódio, se ele era culpado ou não (na visão de Lightman). Pelo menos, não antes de ele mesmo dar o veredicto a Jim.
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