Aos poucos, a série vai voltando aos trilhos. Ainda bem que a direção percebeu (digo, eu acho que ela percebeu) o quanto Lie To Me estava diferente das outras temporadas, e resolveu não “trocar a personalidade” deles: apenas melhorá-las.
Eu sempre soube que, um dia, iriam começar os temíveis “temas requentados” (tramas principais que já foram exploradas antes), que foi a da busca pelo culpado da explosão de uma mina subterrânea. Por outro lado, a série mudou algo nitidamente: parece que os episódios em que havia dois ou mais casos estão diminuindo, sendo que agora, em alguns, nem mesmo há algum caso. Isso é bom para a evolução da série, mas eu estou sentindo muita falta daquelas descobertas maravilhosas, os videozinhos denunciando as microexpressões... De qualquer forma, esse episódio teve muitos pontos positivos. Achei interessante esse lado mais “bad girl” da Gillian – ela até roubou uma bebida do Cal! – , e sua capacidade para conseguir livrar o sócio de uma enrascada. Ria e Eli ainda estão meio de lado, mas aos poucos voltam a demonstrar autenticidade.
Pontos fracos:
- O aparecimento repentino de Eli no bar foi exageradamente filmado – aparecia uma imagem do Cal, depois do Eli, depois de mais alguém, depois do Eli, e depois mais alguém... E depois o Eli! Demorou muito para aquela cena acabar. Eu já estava ficando cansado.
- Connie ter pego a arma e saído. Se ela saiu tão rapidamente, ela tinha algo premeditado. Ela não iria, simplesmente, olhar e dizer: “oh, uma arma no chão! Acho que vou ficar com raiva e me vingar do cara que fez isso com meus amigos”. Sem mais, nem menos, ela deixa o local. Não tenho nem palavras para descrever a bizarrice dessa cena.
Pontos fortes:
- A cena de Gillian e Ria bebendo e se divertindo. Foi como se as próprias atrizes estivessem achando aquilo uma maravilha. Foi muito espontâneo e bem-feito.
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