26 de novembro de 2010

Lie To Me: Beyond Belief (3x06)


Ao mesmo tempo em que encontrei algo ótimo nesse episódio, identifiquei um aspecto que não me deixou nem um pouco feliz. O “algo ótimo” foi a introdução inovadora ao caso, em que vários minutos foram dedicados ao “lenga-lenga” do Stafford, fazendo o espectador, indiretamente, tomar suas próprias conclusões quanto à farsa do tal sistema. O contraponto a isso é exatamente a falta de uma explicação mais detalhada sobre “o que é essa tal remodelação científica” que eles fazem com os pacientes. A tal mulher, do início ao fim, se mostrou uma vítima sem que ninguém entendesse o que realmente aconteceu com ela.


Gostei da dimensão que o episódio tomou, com a nova “ameaça amorosa” da filha, e, ao mesmo tempo, a preocupação com a segurança dela. Acho legal quando os casos se misturam com a vida pessoal dos personagens dessa forma. Dessa forma, porque também não gosto quando os casos familiares se tornam o principal – só se ficar bem explicado.

Como sempre, temos as críticas ao caso e ao cerne fixo da série, que é a relação entre os membros do Grupo Lightman. E não estou gostando da forma com a qual Ria e Eli estão sendo tratados – eles não são apenas empregadinhos! Eles trabalham tão competentemente quanto Cal ou Ria. Como vocês podem ver, não estou muito satisfeito com isso.

É, tenho que dizer que, infelizmente, Lie To Me não está tão bom como poderia estar. Na verdade, deveria. A série era apaixonante nos primeiros episódios, sempre inovava (mas sem perder a fluidez que o espectador deseja), e agora está assim. Alguns episódios são bons, outros são ruins, mas nenhum, até agora, me fez parar para refletir ou conseguir minha predileção. Espero que não seja tarde demais para voltar a fazer a série do jeito certo. 

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