28 de setembro de 2010

NCIS: Spider and the fly (8x01)


Aviso aos futuros inimigos: nunca ameacem a família de Gibbs.

O começo da temporada segue o mesmo tom do final da sétima, meio morno. Um agente em cada lugar dos EUA (esses roteiristas adoram separar os personagens, nunca vi), quatro meses de proteção e passividade, só esperando alguma coisa acontecer. Um cadáver aparece e a investigação para achar Paloma finalmente dá frutos.

No começo, o episódio vai fluindo como um normal de meio de temporada, sem muitos picos de tensão. Metade dele serviu para reunir os personagens; pra McGee voltar do Canadá, Ziva de Miami e Frank do convento em que esteve se recuperando. Vê-los voltando, presenciar os diálogos e as provocações do Tony para Ziva e, principalmente para o McGee, me fizeram perceber quanta saudade eu senti dessa série. Aliás, Tony cantando "Oh, Canada" me fez gargalhar.

O primeiro ponto alto do episódio é a visita do Alejandro Rivera à agência, para "discutir assuntos diplomáticos". Ali o episódio começa a esquentar, com o implante da escuta na cadeira do diretor. A ameaça velada do Alejandro à nossa querida Abby desencadeou reações que me fizeram vibrar por dentro. Mais pela do diretor Vance do que a do Gibbs. Parece que, finalmente, ele está em sintonia com a equipe do NCIS, disposto a protegê-los e defendê-los, sem se importar com os meios. Finalmente eu vejo ele como parte desse time.

A partir desse ponto, o episódio vai se desenvolvendo muito bem, com telefonemas de Paloma, bonecos do Dia dos Mortos aparecendo feito fantasmas e um plano sendo desenvolvido pela equipe mais fodona da televisão americana. E foi disso que eu senti falta. Da dinâmica desses personagens, do jeito peculiar de resolver seus problemas, às vezes entortando algumas regras pra proteger uns aos outros. Das armadilhas que nós já conhecemos e que amamos ver, não importa se já esperamos por elas.

NCIS teve uma ótima volta, matou minha saudade e me deixou intrigada com os dilemas velados ao longo do episódio. Problemas à vista com o pai do DiNozzo e o pai de Ziva, mal posso esperar pra ver o quê, quando e como. Especialmente por causa da mensagem de Eli David: "Eu o encontrei". Encontrou o quê?! Essa pergunta ta me perseguindo até agora.

E, é claro, não posso esquecer do maior problema do episódio, o relatório da morte do Pedro Hernandez, que com certeza vai voltar em algum ponto dessa história para nos assombrar.

Enfim... Possibilidades e mais possibilidades no futuro de NCIS. E, conhecendo os roteiristas do jeito que eu conheço, muita coisa boa ta vindo por aí. O jeito é segurar as calças e roer as unhas enquanto os dias não passam para o próximo episódio.

E não se esqueçam: "You do what you have to for family".

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