Em “The Space in Between”, ainda estamos lidando com a história de Quinn e Clay. Uma semana se passou em Tree Hill e Quinn está se recuperando bem. Ela está acordada e cada vez mais forte, mas ainda não foi capaz de sair da cama para ver Clay. Clay ainda está em coma e precisando de um rim, senão, ele morrerá.
Toda essa história envolvendo o Clay entre a vida e a morte estava ficando muito cansativa, mas pelo menos serviu para mostrar como Nathan e James Lafferty evoluiram no decorrer da série. Se alguém tinha alguma dúvida da capacidade Lafferty como ator, nesse episódio toda e qualquer crítica perde embasamento. Na cena igreja em que Nathan e Haley conversam sobre a vontade do jogador em doar o rim que o agente tanto necessita, James dá um banho de interpretação. As melhores sequencias desse episódio foram dele, você consegue sentir a dor de Nathan em saber que vai ter que abandonar o esporte que tanto ama, que, mesmo sabendo que é mais do que pode aguentar, consegue ser forte o suficiente para dar apoio a sua família.
Também foi emocionante Quinn e Haley chorando, porque achavam que Clay estava morrendo.
A interação entre o agente e Will foi legal. Na verdade, seria mais interessante se Will sobrevivesse e se juntasse ao elenco (Vamos concordar que ele teve mais utilidade do que todos os secundários juntos nessa e na temporada passada juntas), mas como a verba da CW é curta, então o Mark pensou: “Morre e dá o rim pro Clay”.
Outra parte bastante interessante foram as cenas entre Jamie e Brulian (Brooke+Julian). Parece que os roteiristas finalmente escutaram os fãs e resolveram colocar mais seqüencias com esses personagens. Eles jogando baseball no parque e o Jamie perguntando para a madrinha de onde vem os bebês foi cômico, e só mostra como ás vezes, a produção precisa descer do pedestal e escutar quem realmente “paga as contas” do show.
O final desta review está resevardo para uma parte em especial: Victoria provando de uma vez por todas que ela ama a filha acima de tudo. Enquanto o Dan ficou a quinta, a sexta e um pedaço da sétima tentando provar que amava os filhos e merecia o perdão, Victoria provou em um episódio que palavras não importam, é preciso ações. Ela planejava se entregar a justiça e assumir toda a culpa pela fraude, apenas para que Brooke mantesse seu império. Tudo bem que foi a megera quem causou tudo, porém, a mãe não queria que a filha soubesse disso, ela ia fazer tudo na surdina, se importar com que pudesse acontecer.
Mouth e Millie? O revival deles foi engraçado e tomou pouco tempo de tela, pelo menos foi legal.
Mia/Alex/Chase? Nem apareceram. (Pena que o Mark não faz isso toda a semana...)
Cenas memoráveis
- Nathan se afastando de tudo para poder sofrer sozinho.
- A reposta de Brooke quando Jamie perguntou de onde vem os bebês.
- Victoria falando que está se sacrificando para arrumar a bagunça que fez.
- Victoria indo para prisão. A mulher não desce do salto nem para ir presa.
- O podcast do Mouth. A mescla entre ele falando sobre filmes de esporte e as imagens do que acontecia com os outros personagens foi muito criativo e bem editado.
- Haley escrendo as cartas para Lucas no início do episódio. Ótima sacada do Mark, poderia ter sido colocada desde a temporada passada. (E espero que seja um sinal dele de que possamos ver , ao menos a Peyton, nessa última temporada de OTH)
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