Gone (3x12)
Ah, eu realmente não queria que tivesse acabado assim. Os personagens se definiram desde o início, e eu notei que o drama familiar poderia trazer muitas coisas boas para o episódio. E não me surpreendi, na verdade. Claro que a parte em que Cal “desabafa” sobre a situação com o pai foi interessante e inesperada, pois nunca iríamos esperar algo tão... “aleatório” quanto essa demonstração de “trauma”.
Quanto ao enredo... Bem, não foi como os outros episódios dessa fase pós-hiato, mas isso deve se esperar de uma série multicasos como LTM, em que a cada episódio mudam os personagens secundários – existem momentos em que a série tem seu pico, e outras em que tem sua derrocada. É o que eu digo: está melhor, mas não é um dos melhores. Tudo bem que as cenas foram bem dirigidas, os atores super competentes (e a nova “tradição” de terminar com uma cena em sua casa permanecendo), mas não foi bom como um pré-finale deve ser. O episódio poderia ter muito mais força para puxar mais espectadores (digo isso sem levar em conta dados nenhum de audiência); espero que o último episódio da temporada – o qual eu espero que não seja o último episódio da série – seja melhor, para terminar essa etapa de Lie To Me com chave de ouro.
Killer App (3x13)
Lie To Me chega ao final de sua terceira temporada – e eu espero com todas as minhas forças que não seja a última – com um gostinho de quero mais. Deixa brechas para atiçar a curiosidade dos espectadores e fazê-los desejarem a renovação da série, que está correndo um sério risco de ser cancelada devido à má repercussão de sua audiência nas duas últimas temporadas. Mas, enfim, estou aqui para fazer uma análise do episódio, e aqui vou eu.
Eu ri muito da ousadia de Emily ao gemer daquela forma propositalmente. Adorei, simplesmente adorei a referência ao Glee club nesse episódio. Na verdade, foi tudo muito bom. Foi um episódio completo, como não via há muito tempo. E o mais interessante, notem, é que o caso não teve muitas reviravoltas, tendo o criminoso definido desde o início na figura do cara perigoso e controlador. Fiquei impressionado, também, com o leque de relacionamentos que se desenvolveu em volta de Cal nessa série – todas as mulheres sedutoras com as quais ele se envolveu -, mas nesse último episódio a dose foi dobrada: Wallowski, com uma característica mais carnal, e Gillian, representada por um amor velado e casto que Cal alimenta.
Ria e Eli, definitivamente, não voltaram a participar da série como eu imaginava que deveriam ter voltado, e ficaram cada vez mais apagados – infelizmente, porque acho que ambos teriam muito a acrescentar em Lie To Me. Interessante mesmo é que, propositalmente, a inserção do novo personagem, Key, não causou problemas de continuísmo na série – já que ele apareceu antes, e com esse mesmo enredo, e serviu como uma âncora para tentar ajudar a firmar Lie To Me em uma potencial quarta temporada. Eu também espero, amigos. Na verdade, é o que eu mais quero que aconteça.
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