6 de fevereiro de 2011

Lie To Me: Gone (3x12) e Killer App (3x13)

Terminando as reviews da terceira temporada de Lie To Me, trago novamente dois episódios em uma só postagem (fiz a review do 3x13 dentro do avião). Espero que, na temporada de outono norteamericana, ainda haja Lie To Me para mais reviews. Assim espero.


Gone (3x12)

Ah, eu realmente não queria que tivesse acabado assim. Os personagens se definiram desde o início, e eu notei que o drama familiar poderia trazer muitas coisas boas para o episódio. E não me surpreendi, na verdade. Claro que a parte em que Cal “desabafa” sobre a situação com o pai foi interessante e inesperada, pois nunca iríamos esperar algo tão... “aleatório” quanto essa demonstração de “trauma”.

Quanto ao enredo... Bem, não foi como os outros episódios dessa fase pós-hiato, mas isso deve se esperar de uma série multicasos como LTM, em que a cada episódio mudam os personagens secundários – existem momentos em que a série tem seu pico, e outras em que tem sua derrocada. É o que eu digo: está melhor, mas não é um dos melhores. Tudo bem que as cenas foram bem dirigidas, os atores super competentes (e a nova “tradição” de terminar com uma cena em sua casa permanecendo), mas não foi bom como um pré-finale deve ser. O episódio poderia ter muito mais força para puxar mais espectadores (digo isso sem levar em conta dados nenhum de audiência); espero que o último episódio da temporada – o qual eu espero que não seja o último episódio da série – seja melhor, para terminar essa etapa de Lie To Me com chave de ouro.

 
 Killer App (3x13)


Lie To Me chega ao final de sua terceira temporada – e eu espero com todas as minhas forças que não seja a última – com um gostinho de quero mais. Deixa brechas para atiçar a curiosidade dos espectadores e fazê-los desejarem a renovação da série, que está correndo um sério risco de ser cancelada devido à má repercussão de sua audiência nas duas últimas temporadas. Mas, enfim, estou aqui para fazer uma análise do episódio, e aqui vou eu.

Eu ri muito da ousadia de Emily ao gemer daquela forma propositalmente. Adorei, simplesmente adorei a referência ao Glee club nesse episódio. Na verdade, foi tudo muito bom.  Foi um episódio completo, como não via há muito tempo. E o mais interessante, notem, é que o caso não teve muitas reviravoltas, tendo o criminoso definido desde o início na figura do cara perigoso e controlador. Fiquei impressionado, também, com o leque de relacionamentos que se desenvolveu em volta de Cal nessa série – todas as mulheres sedutoras com as quais ele se envolveu -, mas nesse último episódio a dose foi dobrada: Wallowski, com uma característica mais carnal, e Gillian, representada por um amor velado e casto que Cal alimenta.

Ria e Eli, definitivamente, não voltaram a participar da série como eu imaginava que deveriam ter voltado, e ficaram cada vez mais apagados – infelizmente, porque acho que ambos teriam muito a acrescentar em Lie To Me. Interessante mesmo é que, propositalmente, a inserção do novo personagem, Key, não causou problemas de continuísmo na série – já que ele apareceu antes, e com esse mesmo enredo, e serviu como uma âncora para tentar ajudar a firmar Lie To Me em uma potencial quarta temporada. Eu também espero, amigos. Na verdade, é o que eu mais quero que aconteça.



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