Senti que Lie To Me voltou em 2011 com um fôlego diferente. Retornamos aos casos intrincados, com várias possibilidades de resolução e a participação mais uniforme do Quarteto Fantástico (Cal, Ria, Gillian e Eli), mesmo que ainda não tão uniforme.
Achei muito legal o jeito que o caso foi inserido no contexto: Cal tentando pegar o caso para conseguir provas de que o hospital era criminoso e ganhar dinheiro, para no final descobrir que não era (não adiantou muito descobrir isso, já que eu acabei ficando com nojo da cara do dono do hospital, mesmo sabendo que ele era inocente). Até mesmo a inserção da cena despretensiosa do rato foi fantástica, e deu um ânimo aos espectadores que assistiam, esperando que Lie To Me voltasse com essas sacadas.
Não cheguei a pensar, em momento algum, que a irmã tivesse participação na história. Acho que fiquei com tanta certeza que a culpa era do médico que nem pensei em outras possibilidades. Outra coisa que achei legal foi que, na hora em que Ria encontra Eli todo aos trapos, imaginei que ele não tivesse resistido ao bolinho e acabou ficando maluco. Não imaginava que fosse uma estratégia.
Como nos outros episódios de Lie To Me, infelizmente, aconteceram alguns probleminhas. Um foi no continuísmo da conversa com Emily no final, em que ela aparece de braços estendidos em uma cena e abaixados na seguinte. Além do fato de não terem falado mais nada sobre as loucuras que Amanda poderia estar desenvolvendo.
Mas no geral, foi bom, e gerou um saldo positivo para a série. Enfim, parece que ela resolveu entrar nos eixos novamente, e espero que não saia nunca mais.
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