31 de dezembro de 2010

Os 20 Melhores Álbuns de 2010



Fim de ano e é chegada a hora de eleger o que de melhor aconteceu na indústria musical. Marcado com lançamentos de grandes artistas e bandas, foi um belo – mas em alguns momentos decepcionantes – ano para a música. Surpresas como o épico álbum de Kanye West, My Beautiful Dark Twisted Fantasy, o rock de garagem do Black Keys em Brothers e o R&B estilizado de Janelle Monáe nas suítes de The ArchAndroid, além das compilações e relançamentos de clássicos de Bruce Springsteen, Weezer e Rolling Stones, deram o toque das grandezas de 2010. É o momento então de conferir os melhores do ano.




1. MY BEAUTIFUL DARK TWISTED FANTASY
Kanye West

Aparentemente mais inspirado do que em qualquer outro álbum, Kanye entrega o mais brilhante, desafiador e magnifico trabalho de sua carreira. Com versos inteligentes e grandes intervalos de instrumentais, Dark Twisted Fantasy exige uma escuta dedicada, que faz valer a pena cada minuto, ao longo de suas canções belamente compostas e moldadas com substância em um mundo próprio e único, onde a música faz valer o título de arte.



2. BROTHERS
The Black Keys

O rock de garage nunca esteve tão bem como no álbum da dupla Black Keys. Com belos riffs de guitarra, acordes progressivos e até mesmo espaço para falsetes, Brothers é um álbum sem igual e de qualidade avassaladora.






3. THE ARCHANDROID
Janelle Monáe

Já em seu EP, a cantora do Kansas mostrava uma genialidade única para unir gêneros a fim de formar um R&B estilizado e contemporâneo. The ArchAndroid é a peça-chave de sua carreira, sendo fluído, vivo e impressionando pela capacidade de passar emoções, desde as alegres até as mais sufocantes, de forma elegante e grandiosa.





4. THE SUBURBS
Arcade Fire

Após uma pausa de três anos, a banda de Montreal Arcade Fire retorna com o excelente The Suburbs, trabalho triunfante, elevando sua clássica mistura de pop e indie ao seu melhor estágio. A voz do vocalista soa perfeitamente encaixada com os ritmos e dita um dos melhores álbuns do ano.





5. THE GUITAR SONG
Jamey Johnson

Por baixo de sua longa barba, Jamey é um compositor country nato e The Guitar Song, disco duplo, traz 25 canções que vão desde o country clássico até entoações por riffs de guitarra, sem perder a magnificência original do ritmo e capturando de forma perfeita o sentimentalismo do sudeste e oeste dos Estados Unidos.





6. SIR LUCIOUS LEFT FOOT... THE SON OF CHICO DUSTY
Big Boi

Big Boi, integrante do duo OutKast, entrega a mesma qualidade comum aos trabalhos da dupla e rima de forma viril, alcançando os melhores versos do ano em um trabalho consistente, sólido, magnifico e sórdido, que mistura elementos e cria instrumentais incríveis.






7. CONTRA
Vampire Weekend

Em seu segundo trabalho, o Vampire Weekend mantém as clássicas uniões entre ritmos africanos e o pop nascido em Nova York. O resultado é melhor ainda que o álbum homônimo e traz belas composições, em sua maioria alegres e festivas, com espaço para proezas encantadoras como White Sky.





8. THANK ME LATER
Drake

O prodígio canadense Drake provou que sabia criar um álbum já em seu mixtape de estreia. Após um dos EPs mais bem sucedidos de 2009, o rapper entrega seu esperado primeiro álbum de estúdio, que soa exatamente como deveria, introspectivo, alternando canções de rap obscuras com momentos ligados ao R&B e Soul, onde o falsete de Drake impera de forma magnifica, como se seus versos já não fossem grandiosamente impactantes o suficiente.



9. RECOVERY
Eminem

A “recuperação” de Eminem não se dá após um verdadeiro fracasso, já que Relapse é um ótimo álbum, e nem mesmo é uma volta ao velho estilo visto em The Marshall Matters LP. Trata-se do rapper em sua melhor forma, atualizando seu som com anexações provenientes do pop e entonando versos poderosos sob produções de qualidade.





10. BAND OF JOY
Robert Plant

Seus riffs de guitarra continuam fazendo homenagem ao funk e blues e Robert Plant mais uma vez entrega um dos melhores trabalhos do ano. Após a bem sucedida parceria com Alison Krauss, Band of Joy, álbum solo, é uma coleção de incríveis composições que só Robert é capaz de criar ao seu estilo e maneira.





11. THIS IS HAPPENING
LCD Soundsystem

This Is Happening pode ser claramente definido como o mais consistente álbum de eletrônica do ano. A capacidade geniosa de James Murphy de capturar elementos e transformá-los em canções é admirável, algo já visto em Sound of Silver e que não mudou no novo trabalho. Não é um álbum desafiador, não procurando adicionar sons radicais ou atingir o topo dos charts, e consegue, mesmo assim, ser substancial, introspectivo e perfeitamente produzido. É mais uma prova que o projeto de Murphy é um dos melhores dance da atualidade e consegue se superar em seu próprio terreno.



12. Ø (DISAMBIGUATION)
Underoath

A banda de metal da Flórida soa confiante, brutal e coesa em Ø (Disambiguation), mesmo com a saída do último integrante original. Grande parte disso é responsabilidade dos vocais limpos e guturais de Spencer Chamberlain, bem como seu modo de compor, que elevam o nível de imersão e solidez do trabalho para o melhor já apresentado pela banda.




13. SPEAK NOW
Taylor Swift

Saindo do mundo de contos de fadas e príncipes encantados, Taylor assume uma posição mais madura em suas composições e entrega um belo álbum, em seu bem sucedido country popular, com canções mais honestas, intrínsecas e sólidas.






14. BODY TALK
Robyn

Com canções bem produzidas, letras coesas, Robyn prova sua genialidade, habilmente fluindo entre estilos e cantando com uma sentimentalidade tocante. Sob batidas fortes e competentes, a cantora cria composições simplesmente geniais em um cenário onde o pop se tornou apenas competitivo e egoísta.





15. LOVE ME BACK
Jazmine Sullivan

Jazmine sabe mesclar o R&B clássico com o contemporâneo de maneira esplendorosa e Love Me Back segue o estilo e legado de Fearless, trazendo composições mais ousadas e mais liberdade, o que resultada em um excelente álbum mais uma vez.






16. THE LADY KILLER
Cee Lo Green

Cee Lo prova que é um compositor perspicaz e vai muito além do hit F**k You, que quase se apaga em meio as outras canções de The Lady Killer sob a voz grave e suave de Green, um deleite de elegância e classe ao R&B e Soul.






17. YOU GET WHAT YOU GIVE
Zac Brown Band

A banda revelação do ano passado entrega em seu segundo trabalho de estúdio, um álbum mais sólido, sincero e polido que o debut, onde o country clássico e o contemporâneo assumem composições honestas, alternando estilos e convivendo harmoniosamente, onde a habilidade da banda em compor se torna inegável e se prova como um dos seus maiores trunfos.




18. SALE EL SOL
Shakira

É inegável o talento de Shakira na língua espanhola e Sale el Sol é uma lição à She Wolf, fundamentado com conteúdo, sólido e trazendo Shakira em sua melhor forma, entregando um pop despretensioso, sensual e, mais importante, em casa.






19. LE NOISE
Neil Young

Em uma versão baseada na guitarra elétrica, contando com apenas duas faixas acústicas, Neil Young explora variantes de si mesmo em Le Noise, culminando numa coleção de reflexos da vida e dos rumos sem direção que a sociedade moderna insiste em tomar.






20. HOW I GOT OVER
The Roots

O talento de Black Thought e Questlove para o hip hop é evidente e How I Got Over é eclético em seus ritmos, sequenciado com graça, coeso e apresenta composições profundas, com temas passeando entre existencialismo, perseverança e a própria sociedade moderna.







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