6 de dezembro de 2010

Lie To Me: Veronica (3x07)


Um episódio bom, dentre os que já se passaram na terceira temporada. Cal resolve tomar as rédeas de mais um caso único durante todo o 3x07 e não cobrar nada por isso. Na verdade, o fato de envolver uma infração de trânsito da filha pode tê-lo ajudado a reconsiderar a ajuda... De qualquer forma, o certo era que isso mesmo acontecesse: envolver a polícia só causaria dor, e largar o caso poderia ser uma oportunidade perdida.


Não acho que o comportamento dos membros do Lightman Group se equilibraram, como nos outros, mas também não poderia dizer que foram apagados. Somente Torres, que quase não apareceu, realmente ficou para trás. Eli e Gillian, até mesmo Emily, foram de grande importância para o geral do episódio, mas não poderíamos falar disso agora: o que, realmente, fez o diferencial em “Veronica” foi a qualidade do caso. Prendeu o tempo todo, e, sem fazer o que muitas séries por aí fazem, dar pistas erradas durante todo o tempo e resolver tudo nos últimos cinco minutos. As referências a Charlie, a dualidade entre o seu passado e o presente, fazendo todos pensarem que seu problema era algo que se relacionava à morte de Rose, no final se mostrou apenas a estratégia da mente dela para conseguir gravar o que acontecia no presente. Qualquer coisa que tenha ficado ruim, ambíguo ou mal-explicado, ficou em segundo plano – porque esse enredo simplesmente massacrou qualquer imperfeição.

Pelo menos, foi a impressão que deixou em mim.

Ponto fraco:
- O uso estranho do recurso “Eli machucado” para trazer à tona o passado de enfermeira de Veronica e, no final, ajudar a prender o Dr. Olson. Ele simplesmente apareceu com a cara destruída e ninguém explicou o motivo;

Ponto forte:
- Na verdade, é algo interessante que gostaria de levar em conta - Veronica toca a música "Águas de Março", de Tom Jobim, no piano. Talvez não signifique nada para ninguém no resto do mundo, mas aqui significa - e muito.

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