6 de setembro de 2010

Sherlock, 1ª Temporada



Não, este não é um post atrasado sobre o filme de Guy Ritchie com Robert Downey Jr. e Jude Law. Não, não. E sim, sobre a série inglesa da BBC que me arrebatou com apenas 3 episódios.

E sim, isto é o que eu chamo de uma série com potencial. A série é glamourosa, sexy, inteligente e viciante.

Foram apenas 3 episódios de 1 hora e meia cada. (3 filmes ingleses de altíssima qualidade, praticamente.) E com um gostinho de quero mais bem latente.  Não me importaria nenhum pouco de ter mais vinte capítulos toda semana.

Sherlock Holmes conta a historia do personagem homônimo dos livros de Sir Arthur Conan Doyle. Aquele mesmo do “elementar meu caro Watson”. O maníaco, depressivo, analítico, compulsivo, sarcástico, apaixonado, solitário Sherlock Holmes. Só que diferente dos livros e do filme de Guy Ritchie, os roteiristas Steven Moffat e Mark Gatiss – escritores da série Dr. Who - ambientaram a historia nos dias de hoje. Holmes usa celular (mensagens de texto para jornalistas durante entrevistas coletivas, infernizando o pobre Inspetor Lestrade), tem um site (A arte da dedução) e usa muita tecnologia.

Os elementos dos livros estão lá: Moriarty, Baker Street 221B e Inspetor Lestrade. Dr. Watson é um médico que voltou da guerra do Afeganistão. (A guerra é a mesma curiosamente, só mudou a época.) E tudo o que nós conhecemos de Holmes está lá: sua brilhante dedução, tirando informações das coisas mais ínfimas, que para um ser humano normal passaria despercebido.

Holmes é protagonizado pelo ator inglês – tinha que ser inglês, óbvio - Benedict Cumberbatch. Desconhecido para nós, ele é conhecido na sua terra por fazer homens estranhos e brilhantes muito bem, e seu Holmes é frio, amante da tecnologia e eu diria, um Aspergie. (Portador da Síndrome de Asperger. Também acho isso de Sheldon Cooper.)

Martin Freeman faz Dr. James Watson, um sociopata em formação. Ele entra de cabeça nas loucuras de Holmes. E inicialmente nós imaginamos o porquê disso. Você pensaria: que idiota. Não mesmo. Como disse um sábio um dia: só um idiota ficaria rodeado por idiotas. Mas o que fazer quando um sociopata é companhia constante de outro sociopata?

Com média de 7,3 milhões de espectadores por episódio só na Inglaterra, a série foi renovada para uma segunda temporada. Infelizmente, outono de 2011.

Eu espero feliz da vida por ver essa dupla novamente.

Criado por Mark Gatiss e Steven Moffat,
baseado nos personagens de Sir Arthur Conan Doyle
Reino Unido/2010
Original da BBC

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E só pra vocês me darem razão: http://pt.wikipedia.org/wiki/Síndrome_de_Asperger

3 comentários:

  1. Eu estou doido pra ver essa minissérie. Tenho ela toda baixada, mas não consigo tempo. Quando assistir venho fazer um comentário decente kkkkkkk

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  2. Eu simplesmente amo essa minisérie. Com três episódios curtos ela conquista qualquer um que se atreva a pôr os olhos nela.
    É diversão garantida para qualquer pessoa, e eu a acho melhor ainda do que o filme com Robert Downey Jr e Jude Law, por ser ambientada nos dias atuais.
    Eu mal posso esperar pra próxima temporada chegar e eu surtar mais um pouquinho com essa relação meio (cof, cof) romântica entre os dois.
    (É, eu sou slasher, fazer o quê. Me diz se tem como não ver esses dois juntos e falar: "Gay! *-*"?)

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  3. Ohhh... super me interessei. Vou tentar achar ele. valeu Ligya^^

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