26 de setembro de 2010

One Tree Hill: I Can't See You, But I Know You're There (8x02)


Realmente, não se pode elogiar Mark Schwahn. É que nem lei de Murphy, falou bem, ele dá um jeito de fazer a maior lambança. Em "I Can't See You, But I Know You're There", Clay e Quinn tiveram experiência de quase-morte em um nível totalmente novo, mas que não foi um bom caminho.

A sequência de sonho na estréia podia engolida porque era um jeito de causar suspense, mas no segundo episódio foi abusar do clichê “A Viagem”. (Cadê a Dinah?) Alguém explica como o Clay ficou tão conhecedor de dessas experiências de entre vida e morte? Como ele sabia que Quinn se sentindo mais fraca significava que ela estava voltando para a vida real? Qual é o raciocínio por trás de seu conhecimento obscuro sobre este assunto? (Vai ver ele procurou no Google Limbo.) Ainda bem que esse arco está acabando.

O monólogo da Haley com a Quinn desacordada fez sentido, Elas são irmãs, nada mais justo do que a cantora abrir seu coração para a irmã no coma, ainda mais depois de tudo o que se passou com a mãe delas. Mas o monólogo do Nathan com o Clay inconsciente foi um completo desperdício. Tudo bem que o jogador sempre pareceu grande amigo do agente, entretanto, só emocionaria se fosse o Lucas, ou mesmo a Peyton, deitado naquele leito de hospital. (Até se fosse o Dan no lugar do Clay, teria mais sentido. E olha que o Scott Sênior já fez coisas hediondas)

A dinâmica entre Julian e Jamie foi interessante, principalmente, porque o Julian parece estar caminhando para voltar a ser o mesmo cara da 6ª temporada, e não o “comilão” da temporada passada. A química entre Jackson Brundage e Austin Nichols é boa, principalmente na cena em que eles estão inventando histórias para as pessoas no fliperama. O Julian não é tão divertido e sarcástico quanto o das primeiras temporadas, mas ele amadureceu, assim como Nathan fez no começo da série (Odeio compará-los, mas a situação é a mesma).

A cena entre Brooke e Victoria foi o ponto alto desse episódio. A pergunta que Brooke fez a mãe está entalada na garganta dos espectadores desde quando finalmente vimos quem era a famosa “mãe” que nunca aparecia. “Nunca teve orgulho de mim, teve?”, E a resposta conseguiu ser mais surpreendente ainda. Não tem preço ver Victoria dizendo que acreditar na filha sempre foi a parte mais fácil, e que ela fez a fraude contábil justamente porque confiava no talento de Brooke. Daphne Zuniga e Sophia Bush deram um show. As duas estão em outro nível no quesito interpretação, o resto do elenco tem que comer muita farinha para chegar à altura delas.

O triangulo Chase / Mia / Alex? Eu passo, por favor.

Millie e Mouth chorando as pitangas? Eu passo também. (Podia ser pior, podia ser a Miranda e o Grubbs de novo)

Cenas memoráveis:
- O embate entre Brooke e Victoria

- Julian e Jamie passando a tarde juntos

- Chase chegando para buscar Jamie, e o garoto ignorando o cara. Depois a Mia tentando levar o muleque para casa e ele negando de novo.

P.S.: Destaque negativo para Kate Voegele cantando a música da abertura. A voz dela é bonita e tudo o mais, mas ela não tem o mesmo poder de Gavin DeGraw tem para emocionar.

2 comentários:

  1. Tb naum gostei dela cantando na abertura... Nem sabia que era ela, mas...

    Achei mt idiota aquela coisa da Quinn e do Clay tb. Só gostei da Haley arrebentando, como sempre.

    E acho que o lance das cartas vai ficar no lugar das narrações do lucas no começo dos episódios. Tomara, pq estou gostando...

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  2. Ficou horrivel ela cantando na abertura, sério.
    Se o problema era uma voz feminina porque não colocou a Bethany?Tem uma voz 100% melhor.
    O Mark adora encher a série com stroyline de merda. E é por isso que temos que aguentar um triangulo amoroso dos piores que já vi na TV. Chase, Mia e Alex?Me dar vontade de vômitar

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