14 de setembro de 2010

Linkin Park: A Thousand Suns - Review




Continuando o que foi apresentado em Minutes to Midnight, a banda de rock alternativo Linkin Park deixou o estilo agressivo e com tendências ao hip-hop, para dar vazão a acordes de guitarra sintetizados, diminuindo consideravelmente o número de músicas no estilo que os consagraram. Essa mudança – muito criticada por alguns e que convive com o lado hardcore da banda no novo trabalho – foi o que originou A Thousand Suns, não uma coleção de canções, mas sim um álbum.
Recheado com músicas bem compostas e produzidas, o álbum não funciona como faixas separadas, mas somente se for ouvido desde o início até o fim. É interessante constatar a ambição da banda, que possivelmente deixa de lado os singles clássicos, para criar algo completo, fascinante e político. Certamente todas as mensagens intrínsecas às melodias e letras são uma forma de fazer o indivíduo indagar, criticar e contestar o mundo ao redor, bem como seu papel construtivo nesse.
Muito melhor que o último esforço, mas não tão competente como Hybrid Theory, A Thousand Suns é sólido, criativo, possuidor de um gênero único e desafiador. Peca pelo desinteresse em canções full-length, mas é merecedor de respeito por trazer questões tão épicas, que só podem ser entendidas e apreciadas se ouvidas no contexto do próprio álbum.


1. The Requiem 2:01
2. The Radiance 0:57
3. Burning In the Skies 4:13
4. Empty Spaces 0:18
5. When They Come for Me 4:53
6. Robot Boy 4:29
7. Jornada del Muerto 1:34
8. Waiting for the End 3:51
9. Blackout 4:39
10. Wretches and Kings 4:10
11. Wisdom, Justice, and Love 1:38
12. Iridescent 4:56
13. Fallout 1:23
14. The Catalyst 5:39
15. The Messenger 3:01


Data de Lançamento: Setembro 14, 2010
Formatos: CD e Digital Download
Gravadora: Warner Bros. Records Inc.
Allmusic: 2.5/5
Entertainment Weekly: B
Metacritic: 68/100
Nota: 8.5

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Um comentário:

  1. Olha, vou confessar que se você tivesse falado mal, colocando que "a banda era melhor antes" ou "deviam ter feito outro Hybrid Theory", eu ia dar na sua cara, Gui. Huauhahuauha.
    Eu não entendo as pessoas que esperam mais do mesmo. Eu achei esse o melhor CD do Linkin Park. Claro, eles podiam ter feito mais músicas completas e uma faixa só com grilos chiando foi meio desnecessário, mas como você disse é um álbum pra ser escutado por inteiro, pra entender o sentido da coisa toda.
    Eu, fã de xiita da porra, não podia ter ficado mais feliz com um CD desses. Especialmente vendo The Catalyst ao vivo no VMA. Mal posso esperar pelo show. *-*
    Parabéns pela review, Gui. Ficou ótima.

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