22 de junho de 2010

Royal Pains, 1ª Temporada


Sabe aquela série leve, que você adoraria assistir em uma tarde de domingo curtindo toda a preguiça que você tem direito? Royal Pains é uma série assim. Uma temática diferente, mesmo que a vida dos ricos e dramas médicos estejam em alta, não quer dizer que juntar os dois vá dar um resultado clichê. Com bons personagens, bons casos e piadas na hora certa, a série me conquistou e me fez assistí-la em uma semana.

Começando pelo protagonista, Hank, que tem sua vida mudada depois de uma decisão ruim. Pelo menos é o que os administratores do hospital acham. E achei meio estranho os administratores não o ajudarem em nada. Ele era bem posicionado no hospital, mesmo fazendo burrada não merecia um apoio?

Mas tudo que aconteceu teve um bom proveito, já que logo ele acaba em Hamptons e se torna o médico dos milionários, aquele que eles chamam quando não querem que mais ninguém saiba o que está acontecendo com ele. Claro que isso lhe trás problemas, mas também trás uma proximidade com os pacientes que não tinha antes. Em um rítmo corrido de um pronto socorro é de se esperar que ele não consiga mesmo contato com ninguém.


Para ajudá-lo nessa empreitada conhecemos Evan, seu irmão mais novo que nunca consegue fazer nada certo na vida. A ideia inicial era apenas um fim de semana para relaxar, mas quando ele viu a chance de realmente montar um legítimo negócio com seu irmão, correu desesperadamente para isso. E deu certo. Com suas maluquices e seu jeito nada sutil de convencer os clientes, Evan conseguiu fazer o negócio crescer, mesmo estragando tudo no final.

Temos Dyvia, que foi uma surpresa agradável que subiu de assistente que fica perseguindo o chefe a sócia que fazia qualquer um rir com as respostas aos pacientes e a Evan (e diz se eles não formam um casal hilário?) e a situação constrangedora que se envolveu com seus pais. E o mais irônico é perceber que em certos aspectos de sua vida, como seu trabalho, ela era tão segura, mas com seus pais e com seu "noivo" não conseguia fazer o que queria com medo de suas reações.

Além disso tudo, é claro que Hank tinha que conseguir um interesse amoroso e pra isso temos Jill, a administradora do hospital local, que sonha em construir uma clínica para ajudar os que não podem usar o hospital. Desde o começo gostei dos dois juntos e até agora não entendi qual o motivo deles se separarem, mas o que os afastou mesmo foi a chegada do ex dela. E não sei se é o ator ou o personagem, mas toda vez que o via em cena minha vontade era dar um soco na cara dele.


Outra coisa que gostei demais foram os casos. Desde filhos de senadores até malucas que queriam ter o parto em uma ilha sem tecnologia, vimos Hank lidando com situações incríveis e achando soluções bem estranhas (ele usou uma furadeira para ajudar um homem na ilha e ainda estou facinado com o jeito que tirou os espinhos do marido mala da Jill), além de Tucker, que foi o paciente que mais apareceu e que mais desenvolveu durante a temporada. O modo como vamos conhecendo seu problemático pai e a psicótica porém adorável namorada dele e como ele acaba contando com Hank por não ter mais ninguém para conversar.

Entretanto, tenho que admitir que a parte mais chata foi toda a história de Boris. Apesar de curioso no começo, não me importo mais com a doença misteriosa dele ou seja lá o que ele quer. Pra segunda temporada fico querendo saber como o pai de Hank voltou a vida do irmão dele e o que aconteceu para Jill ser quase demitida, já que depois de 12 episódios eles não comentaram isso.

2 comentários:

  1. Ainda não terminei a temporada, mas eu simplesmente me apaixonei pela série no primeiro episódio dela. Assisti num domingo mesmo, na Sony. Acompanhei por um tempo e depois resolvi baixar os episódios porque eu nunca tenho saco pra fazer nada de domingo. Faltam uns três episódios pra eu terminar essa temporada, mas eu mal posso esperar pra ver a próxima. O promo da série foi tão legal que eu saí correndo pra me atualizar pra poder vê-la. *-*
    Adoro Dyvia/Evan. Mas acabo shipando ela com o Hank também, não sei exatamente por quê. Acho a Jill muito sem-graça, apesar de linda.
    A cena dos espinhos foi muito louca. Fico pensando se um dia eu usar essa técnica em alguém, realmente vai funcionar. Huauhauhahuauhhua.
    E o problema com o personagem do marido da Jill é o ator, que só faz papel de filhodaputa. Huahuauhauhauhauha.
    Ótima resenha, Lenon. Agora entendi porque você saiu correndo pra assistir todos os epis de Royal Pains.

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  2. Eu tb adoro Dyvia/Evan. Tinha q rolar logo. Achei q naum, mas me encantei com a personagem. Os foras que ela dá no Evan... kkkkkkkkkkk

    E concordo com o ator q faz o ex da Jill, só faz papel de canalha, é incrível.

    Agora to fazendo maratona de drop dead diva. Mas começou um monte de série junto, aí já viu, né? kkkkkkkk

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