Esse foi muito melhor do que todos os outros dessa temporada. O meu preferido, até agora. Admito que não gostei do enredo “requentado” falando sobre o sentimento de culpa da Ria – ela se martirizou da mesma forma que aconteceu da última vez – e sobre os erros que Cal comete quando se envolve com uma mulher – como aconteceu no episódio anterior -, mas no geral o episódio ficou bem trabalhado. Não vou defender ninguém, mas talvez a direção tenha se apressado um pouco nos episódios pelo adiantamento da estreia da temporada em uma semana – mas nada que justifique a turbulência dos três primeiros episódios.
Cada vez mais, os romances de Cal vindo à tona – e sua imagem como garanhão da série. Ainda estou sem saber nada sobre o namorado de Ria, que nunca mais apareceu, ou da Wallowski, que também sumiu. Acho que a série poderia começar a explorar mais a vida de Gillian e Eli, já que quase não se sab nada sobre a intimidade dos dois. Ainda temos algo quanto a Torres – e Lightman, é óbvio – mas seria até uma possibilidade de incrementar o roteiro.
Pontos fortes:
- O humor e um tom mais amigável que Cal desenvolve nos diálogos com Ria;
- A aparente desistência de Loker em procurar um novo emprego;
- O fingimento de Cal sabendo da morte do assaltante e utilizando isso para solidificar a imagem de alguém que estava no hospital esperando um amigo doente. Foi realmente maravilhosa essa sacada no roteiro – eu até demorei um pouco para perceber tal sutileza.
Pontos fracos:
- O problema que Cal ainda enfrenta no diálogo com Gillian. Ela é ou não é sócia dele? Ele esconde tudo dela!
- O jeito pelo qual Cal começou a conversar com Naomi. É uma estratégia muito ultranormal (que vai além da naturalidade) ficar sentada na cadeira sabendo que alguém sentaria ali para conversar com ela.
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