Adorei a proposta dessa série desde o início, na verdade. Eu nem tinha conhecimento da existência dela, mas, assistindo ao segundo episódio de Glee, resolvi ficar sintonizado na Fox mesmo após o término do seriado. Foi quando começou o segundo episódio de Raising Hope. Os dez primeiros minutos me cativaram de uma forma que nenhuma outra série conseguiu. Não sei o porquê, mas o enredo-base me fez ficar bastante interessado em acompanhar a série. Essa história batida de um pai solteiro que cai de paraquedas nessa nova vida. Outro clichê é a confusão familiar, cujos membros parecem ser todos descontrolados psicologicamente. Mas o humor temperado da série é muito bom. Toda a equipe envolvida nesse trabalho está de parabéns.
Algo que apreciei neste episódio foi a questão “filosófica” envolvida: o que poderia ser apenas uma declaração “batida” – em que o personagem resolve buscar um propósito na vida, após uma revelação bombástica – tornou-se o plano de fundo de um aspecto muito maior: a comédia. O humor está presente em cada segundo da série, mas de uma forma que ainda é possível ver nitidamente o enredo se desenrolando; não é aquele humor escrachado e sem conexão, mas uma graça que é inerente à filmagem e nos faz rir com a própria simplicidade das cenas.
Os flashbacks vêm na hora certa, seguindo o estilo de Cold Case (Arquivo Morto), só que em uma versão engraçada. E, como é esperado das séries americanas, o piloto já abriu todo o leque de temas que serão explorados – pelo menos na primeira temporada: problemas familiares, inexperiência dos jovens em cuidar dos filhos, além de problemas amorosos que poderão vir a acontecer.
A atuação de todos é muito boa. As expressões faciais vêm na hora certa, os atores parecem interagir naturalmente, como se realmente fossem uma família. Cada um terá sua importância na série, como membros da família e ajudando a criar o bebê.
Pontos fortes:
- Jimmy se demitindo do “emprego”; depois, na cena à mesa, descobrimos que seu “chefe” é, também, seu pai;
- Virginia usando a televisão para resolver o “problema iminente” que seria a presença de Lucy;
- O desenho absurdo em que Jimmy transforma seu “plano de vida”. O personagem poderia tornar-se desenhista;
- A cadeirinha girando dentro do carro, e o flashback com a cena de Jimmy com a cabeça no buraco;
- A preocupação de Burt e Virginia com a “lucidez” demorada de Maw Maw;
- A bela cena em família no final, quando decidem que irão trocar o nome da menina – de Princess Beyoncé para Hope. Achei que ficou muito melhor.
Ainda bem que trocaram o nome, pq naum tem como levar a sério um bebê chamado Princess Beyonce kkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirAdorei a série, ri demais com várias das cenas...
A q a Virginia pega a televisão e acerta na mulher é o maior momento WTF! que já vi kkkkkkk
E quando ela vira o carro e o bebê voa dentro do carro eu fiquei desesperado kkkkkkkkkkk