24 de setembro de 2010

The Mentalist: Red Sky at Night (3x01)



“Qualquer pessoa que se aproxima de mim, coisas ruins acontecem com elas.”

Assim recomeçou a jornada de Patrick Jane nesta temporada. Assim mesmo, de forma dura e desesperada. Lisbon, a apaziguadora, diz a ele que isso não é verdade, mas nós sabemos que Jane é um alvo ambulante. Alguém marcado tanto no passado quanto no futuro. Red John não irá deixá-lo em paz. E nós, felizes espectadores, queremos que ele não o faça.

O episodio começou com um seqüestro e um homicídio. Jane resolve ficar de fora, batendo de frente com um dos diretores do CBI, que acaba se tornando suspeito dos crimes só porque Jane não admite que mandem nele. Lisbon, então, com autorização da ubber boss Hightower, manipulou Jane para trazê-lo de volta ao caso. Uma vingança inconsciente por todas as vezes que ele fez o mesmo com ela. Jane, o episódio todo, fez beicinho para Lisbon, alegando que ela mentiu pra ele.

O caso não foi muito especial. (Eu peguei o assassino logo de cara.) Mas Jane fez o que Jane sempre faz. Iludir, manipular e conquistar. Velho e bom Patrick Jane em plena forma, apesar do distanciamento e da culpa. Algo que vira alvo das briguinhas entre ele e Lisbon. Uma briga tão intima, que alguém de fora gritaria uma das célebres frases de Phoebe Buffay: “Get a room!”

Acima de tudo, o ponto alto do episodio foi o clima familiar entre a equipe. Com Lisbon sendo a mãezona, que cuida, protege e guia a todos. Claro que há filhos rebeldes, que acham que podem seguir sozinhos, que não ousa pedir ajuda nem quando a morte sussurra em seu ouvido. Ainda bem que Lisbon tem outro três filhos carinhosos e obedientes: o leitor estudioso, a doce e bonitinha e o fortão de coração mole.

Um Patrick Jane é o suficiente.

Momentos memoráveis:
- Rigsby cantando uma musica indecifrável no carro. Impagável!
- Cho dormindo de boca aberta abraçado com seu livro durante uma tocaia.
- Lisbon pedindo “um favor” a Jane. Ele sabe que é um plano, mas a curiosidade dele é maior que a razão.
- Cho chutando a idade da esposa da vítima seqüestrada. “48? 49?” E ela chora mais ainda, do que pelo sumiço do marido.

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