25 de setembro de 2010

Maroon 5: Hands All Over - Review




O Maroon 5 ainda não se desligou de seu estilo peculiar de pop, onde o vocalista Adam Levine nunca conseguiu efetivamente colocar emoção nas canções da banda. Hands All Over, produzido por Robert John “Mutt” Lange, responsável por diversos CDs de platina – inclusive os históricos Back In Black do AC/DC e Come On Over da sua ex-esposa Shania Twain -, continua seguindo o estilo dos trabalhos anteriores, onde o principal contexto do álbum se resume a amar uma mulher, perdê-la e encontrar uma linha do baixo para partir para a próxima candidata.
Com a contratação de Mutt, especializado em hard rock e heavy metal, houve uma apreensão que o estilo da banda pudesse vir carregado com acordes de guitarra elevados aos seus máximos, mas o produtor foi eficientemente perceptivo para entregar um trabalho limpo e compositamente brilhante. De uma forma ou outra, Adam continua desaparecendo dentro do grupo, onde os instrumentais tem preferência e não há muita preocupação com o desempenho vocal. Até mesmo o dueto com a banda de country Lady Antebellum na faixa Out of Goodbyes é desperdiçado em razão da superprodução.
Embora seja o melhor trabalho do Maroon 5, as canções, mesmo competentes, são entregues de forma rápida e simples, não tendo nenhuma que chegue perto de ultrapassar os quatro minutos de duração, como um saco entulhado de melodias, sem qualquer preocupação com a essência que um verdadeiro álbum deveria ter.


1. Misery 3:36
2. Give a Little More 3:00
3. Stutter 3:16
4. Don’t Know Nothing 3:19
5. Never Gonna Leave This Bed 3:16
6. I Can’t Lie 3:31
7. Hands All Over 3:12
8. How 3:36
9. Get Back In My Life 3:37
10. Just a Feeling 3:46
11. Runaway 3:01
12 Out of Goodbyes 3:16
featuring Lady Antebellum


Data de Lançamento: Setembro 21, 2010
Formatos: CD e Digital Download
Gravadora: A&M/Octone Records
Allmusic: 4.5/5
Entertainment Weekly: C+
Metacritic: 63/100
Nota: 7.5

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Um comentário:

  1. Acho que sempre gostei de Maroon 5, mas comecei a acompanhar pra valer com o lançamento do single Misery. Sempre achei o estilo funky da banda um diferencial no mercado, mas fiquei meio decepcionado com a homogeneidade das músicas. Na minha opinião, a que se destacou realmente entre as animadinhas foi Give a Little More, mas o que me surpreendeu mesmo foram as mais romântias como How e Just a Feeling.

    E quanto à participação do Lady Antebellum, gostei da adição que a voz feminina deu ao álbum como um todo.

    Mas uma coisa é certa: esse álbum vai pro meu MP4. =D
    E parabéns por mais um review, Gui!

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